A teoria behaviorista e suas implicações na concepção e prática no contexto escolar

Autores/as

  • Lana Yara do Nascimento Bem IFSertãoPE
  • Silvia Meirilany Pereira de Carvalho IFSertãoPE
  • Cristiane Ayala de Oliveira IFSertãoPE http://orcid.org/0000-0003-3552-4229
  • Marcelo Anderson Batista dos Santos IFSertãoPE

DOI:

https://doi.org/10.31416/rsdv.v7i2.91

Palabras clave:

concepção Behaviorista, teoria de Skinner, teoria de Thorndike

Resumen

Essa pesquisa tem como objetivo analisar a concepção behaviorista e os princípios e práticas dessa teoria no contexto educacional. Diante disso, é oportuno levantar a seguinte questão: de que forma a concepção behaviorista vem influenciando nos princípios e práticas empregados no contexto escolar? O behaviorismo tem como objeto de estudo o comportamento, e parte do pressuposto de que a aprendizagem é centrada em condições externas e no comportamento do aluno. O presente artigo fala sobre a teoria behaviorista dando ênfase aos teóricos Edward Thorndike e Burrhus Frederic Skinner e as implicações teóricas desses autores no contexto escolar, com ênfase na educação profissional. Traremos, então, uma reflexão sobre a concepção behaviorista e sua contribuição para potencializar a formação de novos conhecimentos através da aprendizagem, assim como os questionamentos a esse modelo no contexto educacional. Trata-se de uma pesquisa de revisão de literatura, no qual se buscou artigos e estudos sobre o tema. Os resultados encontrados indicam que alguns métodos empregados no contexto escolar baseiam-se na concepção behaviorista. Constatou-se também escassez de pesquisas sobre o tema o que demonstra a necessidade de mais estudos que busque refletir sobre o tema em questão.

Citas

BIZERRA, Alessandra Fernandes; URSI, Suzana. Teorias da aprendizagem: influências da psicologia experimental. Introdução aos estudos da educação I, 2014.

BOCK, Ana, M.; FURTADO, Odair.; TEIXEIRA, Maria, L.T. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia, São Paulo: Saraiva, 1999.

BOTOMÉ, Sílvio Paulo. O conceito de comportamento operante como problema. Revista Brasileira de Análise do Comportamento, v. 9, n. 1, 2015.

CARMO, João, S.; RIBEIRO, Maria, J.F.X. Contribuições da analise do comportamento a prática educacional. Santo André: Editores Associados, 2012.

DE CARVALHO-NETO, Marcus Bentes et al. O (não) lugar do reflexo no modo causal de seleção pelas consequências de Skinner. Interação em Psicologia, v. 20, n. 3, 2017.

EDDINE, Eder. A. C. Desenvolvimento humano e aprendizagem em manuais didáticos de psicologia educacional. Dissertação (mestrado). Campo Grande, UFRGS, 2011. Acesso em 12 de abril de 2019. Disponível em:<https://posgraduacao.ufms.br/portal/trabalho-arquivos/download/468>.

FILHO, Irineu, A.T.V.; PONCE, Rosiane, F.; ALMEIDA, Sandro, H.V. As compreensões do humano para Skinner, Piaget, Vygotsky e Wallon: pequena introdução às teorias e suas implicações, 2009. Acesso em: 12 de abril de 2019. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-69752009000200003>.

GIUSTA, Agnela, S. Concepções de aprendizagem e prática pedagógica, 2013. Acesso em 12 de abril de 2019. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-46982013000100003>.

GONGORA, Maura Alves Nunes; MAYER, Paulo César Morales; MOTA, Carolina Martinez Sampaio. Construção terminológica e conceitual do controle aversivo: período Thorndike-Skinner e algumas divergências remanescentes. Temas em Psicologia, v. 17, n. 1, p. 209-224, 2009.

HENKLAIN, Marcelo Henrique Oliveira; DOS SANTOS CARMO, João. Contribuições da análise do comportamento à educação: um convite ao diálogo. Cadernos de Pesquisa, v. 43, n. 149, p. 704-723, 2013.

Lefrançois, g. Teorias da Aprendizagem. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

MOREIRA, Marco, A. Teoria de Aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999.

NOGUEIRA, Clélia. M. I. As teorias da aprendizagem e suas implicações no ensino de matemática. Maringá, 2007. Acesso em 12 de abril de 2019. Disponível em:<https://www.redalyc.org/html/3073/307324783012/>.

OSTERMANN, Fernanda.; CAVALCANTI, Cláudio, J.H.C. Teoria de aprendizagem. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2011. PAPALIA, Diane, E.; FELDMAN, Ruth, D. Desenvolvimento humano, 12ª ed. São Paulo: Armed, 2013.

RODRIGUES, Ester. M. Behaviorismo radical: mitos e discordâncias. Cascavel, Edunioeste, 2002.

SANTOS, Anderson Oramísio. Implicações das teorias behavioristas e cognitivistas na aprendizagem matemática nas séries iniciais do ensino fundamental. In: Anais do Encontro de Pesquisa em Educação e Congresso Internacional de Trabalho Docente e Processos Educativos, 2015.

SANTOS, Yrlan Henrique dos Santos Costa et al. Análise do comportamento no processo de ensino aprendizagem na educação. Caderno de Graduação-Ciências Biológicas e da Saúde-UNIT-ALAGOAS, v. 2, n. 1, p. 213-226, 2014.

SIGNORINI, R. Errando, Discutir (errando, aprende-se) ou aprendizagem por ensaio-e-erro. 2016. Disponível em: < http://roneysignorini.com.br/site/2016/05/27/errando-discitur-errando-aprende-se-ou-aprendizagem-por-ensaio-e-erro/> Acesso em: 08 abr. 2019.

TOURINHO, Emmanuel Zagury. Notas sobre o Behaviorismo de ontem e de hoje. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 24, n. 1, p. 186-194, 2011.

ZILIO, Diego; CARRARA, Kester. Mentalismo e explicação do comportamento: aspectos da crítica behaviorista radical à ciência cognitiva. Acta Comportamentalia: Revista Latina de Análisis de Comportamiento, v. 16, n. 3, 2008.

Publicado

2019-08-31

Cómo citar

BEM , L. Y. do N. .; CARVALHO , S. M. P. de .; OLIVEIRA , C. A. de .; SANTOS , M. A. B. dos . A teoria behaviorista e suas implicações na concepção e prática no contexto escolar. Revista Semiárido De Visu, [S. l.], v. 7, n. 2, p. 166–178, 2019. DOI: 10.31416/rsdv.v7i2.91. Disponível em: https://semiaridodevisu.ifsertao-pe.edu.br/index.php/rsdv/article/view/91. Acesso em: 22 dic. 2024.