O Agronegócio Vitivinícola Sob a Ótica das Indicações Geográficas da União Europeia (UE)

Autores

  • Rosemary Barbosa de Melo IFSertãoPE
  • Reney Dorow Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI)
  • Sylvan Martins dos Reis Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Cepan
  • Marília Zabot Universidade Federal do Rio Grande do Sul/Cepan

DOI:

https://doi.org/10.31416/rsdv.v5i3.125

Palavras-chave:

consumidor, certificação, assimetria de informação

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo analisar as Indicações Geográficas e sua importância, descrevendo o Mercado Mundial de Vinhos, e seu uso na União Europeia. A pesquisa é bibliográfica de caráter qualitativo e quantitativo. Foram consultados os bancos de dados da FAO, da Wine Institute e Comissão Europeia. Além disso, foram utilizados artigos científicos, livros e revistas que tratam sobre o tema pesquisado. Concluiu-se que mundialmente o número de Indicações Geográficas é de 3.048, só na União Europeia há 1.991, o que corresponde a 63% do total no mercado global de IG's. Sendo 1.134 DOP, representando 69% do total das IG's da União Europeia. Dessas IG's, 49% estão nos países França, Itália, Espanha e Portugal. Quanto as IGP's existem 587, o que corresponde a 31%, também estão centralizadas nos países citados anteriormente. Portanto, as IG’s têm sido um instrumento inovador e fundamental na redução da assimetria de informação e aproximação entre produtores e consumidores de vinhos na União Europeia.

Biografia do Autor

Rosemary Barbosa de Melo, IFSertãoPE

Doutora em Agronegócios/UFRGS
Prof. IF sertão PE em Agronegócios
Mestre em Administração Rural e Comunicação Rural/UFRPE
Bacharel em Ciências Econômicas Economia Rural

Referências

ADDOR, F.; GRAZIOLI, A. Geographical Indications beyond Wines and Spirits. THE JOURNAL OF WORLD INTELLECTUAL PROPERTY. v.5, n.6, p.865-8972, November 2002.

COCCO, G; GALVÃO, A.P.; SILVA, M.C. Pereira. Desenvolvimento Local e Espaço Público na Terceira Itália: Questões para a Realidade Brasileira. In: Empresários e Empregos nos Novos Territórios Produtivos –O caso da Terceira Itália. Rio de Janeiro: DP & A Coope, P&D. Wills, p.12-31, 1999. (Org. Cocco, G; Urani, A.; Galvão, A.P).

CASSAROTO FILHO, N; PIRES, L. H. Rede de pequenas e médias empresas e o desenvolvimento regional. São Paulo: Atlas, 1999.

COMISSÃO EUROPÉIA. Disponível em: https://ec.europa.eu/agriculture/wine/statistics_en. Acesso em 01 mai. 2017.

COMISSÃO EUROPÉIA E-BACHUS. Disponível em: http://ec.europa.eu/agriculture/markets/wine/e-bachus. Acesso em: 15jul. 2011.

EBACCUS. Indicações geográficas, 2012. Disponível em <http://ec.europa.eu/agriculture/markets/wine/e-bacchus/index.cfm?&language=PT>. Acesso em: 26 Nov. 2012.

EUROPA. EU (2012). Disponível em <http://europa.eu/>.Acesso em 04 Dez. 2012.

FALCÃO, T.F.; REVILLION, J.P.P. A indicação geográfica de vinhos finos segundo a percepção de qualidade de enófilos. Ciência Rural, Santa Maria, v.40, n.2, p.453-458, fev, 2010.

FAO. FAOSTAT, 2012. Disponível em < http://faostat3.fao.org/home/index.html#DOWNLOAD>. Acesso em 26 Nov. 2012.

FAO. FAOSTAT, 2017. Disponível em < http://www.fao.org/faostat/en/#home>. Acesso em 01 Mai.2017.

GLASS,R.F.;CASTRO A.M.G. As indicações geográficas como estratégia mercadológica para vinhos. Texto para discussão 35. EMBRAPA Informação Tecnológica. Brasília: 2009, 113p.

GOLLO, S. S. Inovação e estratégia de cooperação competitiva: estudo de caso da indicação de procedência Vale dos Vinhedos, Serra Gaúcha/RS. 2006. 359 p. Tese (Doutorado em Administração) –Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2006.

HUGHES, D. Breaking with tradition: Building partnerships and alliances in the European food industry. London: Wye College Press.1994.

INTERNATIONAL WINE AND SPIRITS RECORD(IWSR). Disponível em INSTITUTO NACIONAL DE VITIVINICULTURA. Disponível em:http://www.inv.gov.ar/pdf/ig.pdf. Acesso em: 15Jul.2011.

ITALIAN WINE CENTRAL. Disponível em <http://italianwinecentral.com/category/3-statistics/international/>. Acesso em: 01 Mai. 2017.

KAKUTA, S. M. Indicações geográficas: guia de respostas. /Susana Maria Kakuta, Alessandra Lo Iacono Loureiro de Souza, Fernando Henrique Schwanke, Hulda Oliveira Giesbrecht. -Porto Alegre: SEBRAE/RS, 2006. Disponível em http://www.biblioteca.sebrae.com.br/ bds/BDS.nsf/7B4FAF1836BF6DBE832575CF0072CEC7/$File/NT00040FE2.pdf. Acesso em: 29 Nov.2012.

LLOPIS, G. Y. (Trad. Jorge Tonietto). Denominações de origem e indicações geográficas de produtos vitivinícolas. Bento Gonçalves: Embrapa – Uva e Vinho, 1997, 20p.

LOCKSHIN, L.; QUESTER P.; SPAWTON, T. Segmentation by Involvement or Nationality for Global Retailing: A Cross National Comparative Study of Wine Shopping Behaviours. Journal of Wine Research, Abingdon, v. 12, n. 3, p. 223-236, 2001.

LOCKSHIN, L. S.; RHODUS, W. T. The effect of price and oak flavor on perceived wine quality. International Journal of Wine Marketing, [Surrey], v. 5, n. 2, p. 13-25, 1993.

GRUNERT,K.G.A framework for analyzing innovation in the food sector. CENTRE FOR MARKET SURVEILLANCE, RESEARCH AND STRATEGY FOR THE FOOD SECTOR no. 38 Nov. 1995.

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DA VINHA E DO VINHO –OIV. Disponível em: http://www.oiv.int/es/accueil/index.php. Acesso em 15 mai. 2011.

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DA VINHA E DO VINHO –OIV. Disponível em: http://www.oiv.int/en/databases-and-statistics/statistics. Acesso em 01mai. 2017.

PANZA, S. G. A.; BROTHERHOOD, R.; ANDREOTTI, A.; REZENDE, C.; BALERONI, F. H.; PAROSCHI, V. H. B. Avaliação das Condições Higiênico-Sanitárias Durante a Manipulação dos Alimentos, em um Restaurante Universitário, Antes e Depois do Treinamento dos Manipuladores. São Paulo: ANATEC, 2006.

PINDYCK, R.; RUBINFELD, D. Microeconomia. São Paulo: Prentice Hall, 2002. relational contracting. New York: The Free Press, c 1985. 450 p.

RAPPORTO 2010 SULL'ECONOMIA REGIONALE. Unioncamere Emilia-Romagna - Regione Emilia-Romagna. 2010.208 p. Disponível em: http://www.ucer.camcom.it/comunicazione/ .../2010/ProgrammaRapporto2010.pdf. Acesso em: 10 Jun. 2011.

RAPPORTO NAZIONALE SUL SETTORE VITIVINICOLO 2009. Unioncamere Emilia-Romagna - Regione Emilia-Romagna. 2009. 112 p. Disponível em: http://www.unioncamere.gov.it/ download/550.html. Acesso em: 10 Jun. 2011.

Downloads

Publicado

2017-12-31

Como Citar

MELO, R. B. de .; DOROW, R.; REIS, S. M. dos; ZABOT, M. O Agronegócio Vitivinícola Sob a Ótica das Indicações Geográficas da União Europeia (UE). Revista Semiárido De Visu, [S. l.], v. 5, n. 3, p. 167–179, 2017. DOI: 10.31416/rsdv.v5i3.125. Disponível em: https://semiaridodevisu.ifsertao-pe.edu.br/index.php/rsdv/article/view/125. Acesso em: 3 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências Sociais Aplicadas - Artigos