“Vamos brincar de índio”? Educação e estereótipos em músicas para infâncias na década de 1990:

Alecsandra Maria de Oliveira; Renata Borba Ferreira Neto; José Almir do  Nascimento; Edson Hely Silva

doi:10.31416/rsdv.v13i1.1192

Autores

Alecsandra Maria de Oliveira Universidade de Pernambuco (UPE)
Renata Borba Ferreira Neto Universidade de Pernambuco (UPE)
José Almir do Nascimento Universidade de Pernambuco (UPE)
Edson Hely Silva Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

DOI:

https://doi.org/10.31416/rsdv.v13i1.1192

Palavras-chave:

músicas infantis; discriminação; indígena criança

Resumo

O texto buscou identificar nas músicas infantis “Brincar de índio” e “Curumim iê iê” como a imagem de indígena criança foi construída e as repercussões nos conceitos didático e na educação básica até a atualidade, a partir de um estudo sobre as letras das citadas músicas e os clipes musicais correspondentes, com uma análise descritiva. Observamos que as músicas repercutiram durante décadas a ideia evolucionista, eurocêntrica, e a ausência de conhecimento, principalmente de professores na formação docente, perpetuando essas ideias sobre um indígena como um ser animalizado, selvagem, distanciado da condição humana.

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