Bioeconomia de Frutas Amazônicas: um estudo de prospecção

Edigar Mendes de Sá Júnior; Luis Pedro de Melo Plese; Jefferson Henrique Tiago Barros; Rodrigo Duarte Soliani; Genildo Cavalcante Ferreira Junior

doi:10.31416/rsdv.v13i3.1087

Autores

Edigar Mendes de Sá Júnior Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (IFAC) https://orcid.org/0000-0003-4691-3916
Luis Pedro de Melo Plese Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (IFAC)
Jefferson Henrique Tiago Barros Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (IFAC)
Rodrigo Duarte Soliani Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (IFAC)
Genildo Cavalcante Ferreira Junior Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (IFAC)

DOI:

https://doi.org/10.31416/rsdv.v13i3.1087

Palavras-chave:

Açaí, Amazônia, Frutas Nativas, Secagem natural

Resumo

Com o objetivo de fomentar hábitos alimentares saudáveis e valorizar as frutas autóctones da Amazônia, propõe-se aprimorar sua qualidade por meio de um processo de beneficiamento que preserve suas características naturais, impulsionando tanto o valor dos produtos quanto a geração de renda local. Nesse contexto, o presente estudo busca realizar uma prospecção tecnológica para a criação de uma barra alimentícia composta por um blend de frutas nativas da Amazônia. Para alcançar esse objetivo, foi conduzida uma revisão sistemática da literatura (RSL) e uma busca patentária. Na RSL, foram consultadas as bases de dados Portal de Periódicos CAPES, SciELO e PubMed, enquanto as buscas de patentes foram realizadas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Espacenet, World Intellectual Property Organization (WIPO) e Google Patents. Os resultados revelaram 298 artigos nas três bases de dados e 8 patentes relacionadas à proposta deste estudo. A prospecção destacou a necessidade de novas pesquisas voltadas para as frutas amazônicas, evidenciando lacunas em publicações que abordem, simultaneamente, frutas nativas da Amazônia e processos de desidratação natural. O estudo também busca estimular o consumo dessas frutas em diversas regiões, incluindo áreas distantes da Amazônia. Vale ressaltar que, dentre as frutas analisadas, o açaí foi a que apresentou o maior número de patentes nas bases pesquisadas, enquanto as demais frutas mostraram patentes relacionadas a diferentes áreas, como saúde e odontologia.

Biografia do Autor

Edigar Mendes de Sá Júnior, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (IFAC)

Profesor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) da área de Alimentos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (IFAC) - Campus Sena Madureira. Desempenhou função de Coordenador Substituto do Curso integrado ao ensino médio em Agropecuária e atualmente é Presidente da Comissão de Estagio Supervisionado Obrigatório do curso Bacharelado em Zootecnia. Atuou como Agente Socioprodutivo na função de Tecnólogo em Alimentos do Centro Público de Economia Solidária do Sertão do São Francisco pela Associação de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável e Solidário do Estado da Bahia (ADESBA). Atualmente, cursa o mestrado em Propriedade Intelectual para a Transferência de Tecnologia para Inovação (Profnit) no ponto Focal do IFAC (Campus Rio Branco), possui Especialização em Gestão de Recursos Naturais pela Escola de Engenharia da Bahia e graduação em Tecnologia em Alimentos pelo IF Sertão Pernambucano (Campus Petrolina) e do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade de Pernambuco - Campus Petrolina (UPE). E-mail: edigar.junior@ifac.edu.br

Luis Pedro de Melo Plese, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (IFAC)

Possuo graduação em Agronomia pela Universidade do Oeste Paulista (1997), mestrado em Solos e Nutrição de Plantas pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (2000) e doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual de Campinas (2005). Fui bolsista do programa DCR e professor visitante na Universidade Federal do Acre. Atuei na gestão como Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação do Instituto Federal do Acre durante 10 anos e 6 meses. Atualmente, sou docente na área de Meio Ambiente do Instituto Federal do Acre. Atuo como docente permanente no Programa de Mestrado Profissional em Ensino Profissional e Tecnológico (ProfEPT), onde atualmente também sou coordenador, e como colaborador no Programa de Doutorado da Bionorte da Universidade Federal do Acre.

Jefferson Henrique Tiago Barros, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (IFAC)

Possui graduação em Engenharia de Alimentos - Faculdades Associadas de Uberaba (2012), Mestrado em Engenharia e Ciência de Alimentos pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2015) e doutorado em Tecnologia de Alimentos pela FEA-Unicamp. Atualmente estou como professor de ensino básico, técnico e tecnológico do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre. Experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase amidos, panificação, massas alimentícias, grãos e tecnologias não convencionais.

Rodrigo Duarte Soliani, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (IFAC)

Pós-doutor em Engenharia de Produção e Sistemas pela Universidade Federal da Paraíba (2023) e Doutor em Tecnologia Ambiental pela Universidade de Ribeirão Preto (2020). É professor adjunto na área de Engenharia de Produção e coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Logística no Instituto Federal do Acre (IFAC). Líder do grupo de pesquisa Núcleo Avançado de Pesquisa em Gestão, Tecnologia e Inovação da Amazônia (NATI-Amazônia), desenvolve projetos voltados à gestão da cadeia de suprimentos, operações logísticas, logística sustentável e segurança no transporte de cargas. Atua como docente permanente no Programa de Mestrado Profissional em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (PROFNIT) e integra o Comitê Editorial da revista Conexão na Amazônia (ISSN 2763-7921). É membro do Comitê Científico Institucional do IFAC e avaliador ad hoc em eventos nacionais e internacionais, como o Simpósio de Engenharia de Produção (SIMPEP), Encontro Nacional de Engenharia de Produção (ENEGEP), Encontro Internacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente (ENGEMA), Congresso Pan-Americano de Engenharia de Tráfego, Transporte e Logística (PANAM) e International Joint Conference on Industrial Engineering and Operations Management (IJCIEOM). Também é membro ativo da Sociedade Pan-Americana de Pesquisa em Transportes (PANAMSTR), atuando no Comitê de Transportes de Cargas.

Genildo Cavalcante Ferreira Junior, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre (IFAC)

Docente do Instituto Federal do Acre, Doutor em Ciências (área de concentração: Bioquímica e biotecnologia) pela Universidade Federal de Alagoas, Doutor em Química Analítica (área de concentração: Análise de compostos bioativos) pela Université de Strasbourg - França, Mestre em Nutrição Humana (área de concentração: Análise de alimentos e segurança alimentar), Especialista em Gestão da Qualidade e Segurança dos Alimentos - UNIT/AL, em Docência para a Educação Profissional e Tecnológica - IFES, e em Ciências e Tecnologia de Alimentos - Unyleya/DF, graduado em Ciências Biológicas - UNEAL e bacharel em Odontologia pela UFAL. Tem experiências nas áreas de microbiologia, bioquímica e biotecnologia, com ênfase em microbiologia de alimentos, bromatologia, ciência e tecnologia de alimentos, bioquímica geral, animal e de alimentos, além de docência no ensino superior. Desenvolve pesquisas e estudos da cadeia produtiva agroindustrial, segurança alimentar, ciência e tecnologia de alimentos, cromatografia, bioquímica, química analítica, técnicas HPLC, GC-MS, educação, microbiologia ambiental e de alimentos.

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