A ação antrópica e suas implicações na cobertura vegetal da comunidade rural de Paredão/BA: estudo comparativo de áreas intactas e degradadas

Autores

  • Reinaldo Pacheco dos Santos Universidade de Pernambuco - UPE
  • Clécia Simone Gonçalves Rosa Pacheco IFSertãoPE

DOI:

https://doi.org/10.31416/rsdv.v5i1.140

Palavras-chave:

Bioma caatinga, Degradação ambiental, Sustentabilidade, Semiárido

Resumo

Atualmente é primordial a preservação dos biomas, tendo em vista a relevância da sustentabilidade ambiental visando garantir o futuro das próximas gerações. À caatinga é um bioma ameaçado de extinção por conta da sua origem climática e, principalmente por conta da ação antrópica, que provoca o processo de desertificação. O objetivo deste trabalho foi analisar as alterações ocorridas sobre a cobertura vegetal da Comunidade de Paredão/BA, sob a perspectiva da ação humana. Após levantamento bibliográfico, realizou-se uma visita a comunidade foco da pesquisa e em seguida partiu-se para pesquisa de campo, fazendo um levantamento in lócus, elegendo-se duas áreas da mata de caatinga: uma ainda preservada e outra totalmente degradada. O estudo de caso comparativo revelou as causas e efeitos de ainda existirem trechos de mata preservada, como também apontou as causas e consequências das áreas totalmente degradadas nesta região. Os resultados apontam a necessidade de implementação de uma educação contextualizada, onde a população possa conhecer e conviver de forma equilibrada no contexto semiárido.

Biografia do Autor

Reinaldo Pacheco dos Santos, Universidade de Pernambuco - UPE

Perito Ambiental (InBS); Graduado em Pedagogia pela Universidade Norte do Paraná (2008). Especialista em Gestão Escolar pelo Instituto Superior de Teologia Aplicada (2010). Membro da Red Iberoamericana de Medio Ambiente (REIMA); Graduando em Matemática pela Universidade de Pernambuco (UPE). Autor de diversos artigos na área de Educação, Educação Ambiental, Ecopedagogia e Territórios Semiáridos

Clécia Simone Gonçalves Rosa Pacheco, IFSertãoPE

Geógrafa. Doutoranda em Educação; Mestre em Ciências da Educação; Mestranda em Tecnologia Ambiental; Especialização em Metodologia do Ensino Superior/Interdisciplinaridade em Educação Básica/Psicopedagogia Clinica e Institucional/Programação do Ensino de Geografia; Orientadora de Monografias do Curso de Pós-Graduação em PROEJA IF SERTÃO-PE; Pesquisadora em questões voltadas à Educação no Contexto do Semiárido brasileiro e em questões de Degradação Ambiental, Gestão e Paisagens Rurais.

Referências

AB’SÁBER, Aziz Nacib. Dossiê Nordeste Seco. Estudos Avançados 13 (36), 1999.

ALBUQUERQUE, Francisco Natanael Batista de. Agentes, processos e feições erosivas em voçorocas. Revista da Casa da Geografia de Sobral, Sobral, v. 8/9, n. 1, p. 11-20, 2006-2007. Disponível em: <http://www.uvanet.br/rcg>. Acesso em 08 de jan, 2012, às 18:21.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação. Brasília, 2005.

_______. Estatuto de Terra. Lei nº 4.504, de 1964. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4504.htm>. Acesso em: 05 jan. 2012.

______. Constituição Federal do Brasil. Lei n 4.504, de 1964, que dispõe sobre o Estatuto das Terras e outras Providências. Disponível em: <http://www.pge.sp.gov.br/centrodeestudos/bibliotecavirtual/dh/volume%20i/prolei4504.htm>. Acesso em:05 jan. 2012.

BRANCO, Samuel Murgel. Caatinga: a paisagem do homem sertanejo. São Paulo: Moderna, 1998.

CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. 2 ed. São Paulo: Ed. Edgard Blücher, 1980, 188p.EMBRAPA SEMIÁRIDO. Mapa de Desertificação no Semiárido. Disponível em: <http://www.cpatsa.embrapa.br>. Acesso em: 05 jan. 2012.

GOOGLE MAPS. Mapa de localização do distrito de Itamotinga/BA. Disponível em: <http://maps.google.com.br>. Acesso em: 05 jan. 2012.

GUERRA, Antonio José Teixeira. Ravina: processo e formação e desenvolvimento. Anuário do Instituto de geociências. Vol. 20, pp 9-26, 1997.

MALVEZZI, Roberto. Semi-Árido: uma visão holistica. Brasilia/DF: Confea, 2007.

PINTO, Edilene Barbosa & LIMA, Maria José de Araújo. O programa de convivência com o Semi-Árido Brasileiro e sua influência na mudança de hábitos e valores. Trabalho apresentado no II Congreso Iberoamericano sobre Desarrollo y Médio Ambiente, em Puebla/México, out/2005.

SCHISTEK, H. “como conviver com o Semi-Árido”. In: Cartas Brasileiras. Comissao Pastoral da Terra, FIAN. Água de chuva – o segredo da convivencia com o semiárido. São Paulo: Paulinas, 2001.

Downloads

Publicado

2017-04-30

Como Citar

SANTOS, Reinaldo P. dos; PACHECO, C. S. G. R. A ação antrópica e suas implicações na cobertura vegetal da comunidade rural de Paredão/BA: estudo comparativo de áreas intactas e degradadas. Revista Semiárido De Visu, [S. l.], v. 5, n. 1, p. 45–51, 2017. DOI: 10.31416/rsdv.v5i1.140. Disponível em: https://semiaridodevisu.ifsertao-pe.edu.br/index.php/rsdv/article/view/140. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Multidisciplinar - Artigos