Análise morfométrica da bacia hidrográfica do Rio Mundaú utilizando o modelo SWAT

Autores

  • Andrelina Fernandes da Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Carolyne Wanessa Lins de Andrade Farias Universidade Federal Rural de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.31416/rsdv.v9i2.216

Palavras-chave:

Hidrologia, Geoprocessamento, Recursos hídricos

Resumo

O conhecimento das características morfométricas é crucial para a gestão dos recursos hídricos e o estudo de bacias hidrográficas, principalmente para analisar o grau de vulnerabilidade ambiental. A análise morfométrica de bacias hidrográficas fornece dados que permitem a compreensão do regime hidrológico, bem como das susceptibilidades quanto a enchentes, inundações, erosões e à manutenção da rede drenagem. O presente estudo tem o objetivo de analisar a morfometria da Bacia Hidrográfica do Rio Mundaú utilizando o modelo Soil and Water Assessment Tool (SWAT). Foi realizado o delineamento da bacia e posteriormente determinadas suas características morfométricas, entre elas o fator de forma, índice de circularidade, coeficiente de compacidade, densidade de drenagem e ordem dos cursos d’água. Além disso, foram elaborados mapas de localização, de rede de drenagem e de declividade da bacia. A bacia apresenta área de 3.969,61 km² e perímetro de 566,6 km, com forma mais alongada, contribuindo para o processo de escoamento e sendo menos propensa a enchentes, hierarquia dos cursos d’água de terceira ordem e densidade de drenagem de 0,1173 km/km², caracterizando uma bacia de drenagem pobre. As declividades indicam presença de relevos que variam de plano a fortemente ondulado.

Referências

ARNOLD, Jeffrey G. et al. SWAT: Model use, calibration, and validation. Transactions of the ASABE, 55: 1491-1508, 2012.

ALMEIDA, L.C. Análise espacial de dados com o quantum GIS: exercícios realizados durante tópico especial ofertado pelo programa de Pós-Graduação em Geografia da UFSC. Revista Eletrônica de Geografia, 3: 173-194, 2011.

ALVARES, C.A.; STAPE, J.L.; SENTELHAS, P.C.; GONÇALVES, J.L.M.; SPAROVEK, G. Köppen’s climate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift, 22: 711–728, 2014.

APAC –Agência Pernambucana de Águas e Clima. Bacias Hidrográficas –Bacia do Rio mundaú. Disponível em: http://200.238.107.184/bacias-hidrograficas/40-bacias-hidrograficas/199-bacia-do-rio-mundau Acesso em: 23ago. 2020.

ARAÚJO, M.S.; ARAÚJO, H.M.; SILVA JÚNIOR, C.G.,Indicadores socioambientais e aplicabilidade no alto curso da bacia hidrográfica do rio Mundaú-PE. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, 19: 1-10,2015.

CIRILO, José Almir. Políticas públicas de recursos hídricos para o semi-árido.Estudos avançados, 22: 61-82, 2008.

EMBRAPA -EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Sistema brasileiro de classificação de solos. Brasília, Serviço de Produção de Informação, 1979. 412p.

HORTON, R.E. Erosional development of streams and their drainage basins: hydrophysical approach to quantitative morphology. Bulletin of the Geological Society of America, 56: 275-370, 1945.

LANA, C.E.; ALVES, J.M.P.; CASTRO, P.T.A. Análise morfométrica da bacia do Rio do Tanque, MG –Brasil. Rem: Revista Escola de Minas, 54: 121-126, 2001

Lei Federal 9.433, de 08de janeiro de 1997. Política Nacional de Recursos Hídricos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 8jan. 1997. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9433.htm>. Acesso em 25 jan 2021

LEITE, Marcos Esdras; ROCHA, Andre Medeiros. Sistema de Informações Geográficas (SIG) aplicado ao cálculo de índices morfométricos em bacia hidrográfica. Geo UERJ, 28: 44-65, 2016.

LIMA, W.P. Princípios de hidrologia florestal para o manejo de bacias hidrográficas. Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz". Departamento de Ciências Florestais Piracicaba -São Paulo. Piracicaba, 1986. 242p.

LIMA, W.P. Hidrologia Florestal Aplicada ao Manejo de Bacias Hidrográficas. Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”. Departamento de Ciências Florestais Piracicaba. 2.ed, São Paulo. Piracicaba, 2008. 253p.

MARCUZZO, F.F.N.; ROMERO, V.; CARDOSO, M.R.D. Detalhamento Hidromorfológico da Bacia do Rio Mundaú. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE RECURSOS HÍDRICOS, 19.Maceió, 2011. Anais. Maceió: ABRH, 2011.

RODRIGUES, Adriana de Carvalho Figueiredo et al. Caracterização morfométrica da bacia hidrográfica do Rio Terra Nova-PE. Revista Semiárido De Visu, 8: 2-14, 2020.

RODRIGUES, M.T.; RODRIGUES, B.T.; GARCIA, Y.M.; CARDOSO, L.G. Análise morfométrica da microbacia do Córrego do Vangasse -Pratânia/SP. Fórum Ambiental da Alta Paulista, Tupã, 9: 475-482, 2013.

SOARES, S.L.; LOPES, W.G.R.; CASTRO, A.C.L.; ARAUJO, G.M.C. Análise morfométrica e priorização de bacias hidrográficas como instrumento de planejamento ambiental integrado. Revista do Departamento de Geografia, 31: 82-100, 2016.

SANTOS, A.M.; TARGA, M.S.; BATISTA, G.T.; DIAS, N.W. Análise morfométrica das sub-bacias hidrográficas Perdizes e Fojo no município de Campos do Jordão, SP, Brasil. Revista Ambiente & Água, 7: 195-211, 2012.

SCHUMM, S. A. Evolution of drainage systems and slopes in badlands of Perth Amboy. Geological Society of America Bulletin, 67: 597-646, 1956.

SOARES, S.L.; LOPES, W.G.R.; CASTRO, A.C.L.; ARAUJO, G.M.C. Análise morfométrica e priorização de bacias hidrográficas como instrumento de planejamento ambiental integrado. Revista do Departamento de Geografia, 31: 82-100, 2016.

TONELLO, Kelly Cristinaet al. Morfometria da bacia hidrográfica da Cachoeira das Pombas, Guanhães -MG. Rev. Árvore, Viçosa, 30: 849-857, 2006.

VILLELA, S. M.; MATTOS, A. 1975. Hidrologia aplicada. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil. 17,18,245 p.

Downloads

Publicado

2021-08-31

Como Citar

FERNANDES DA SILVA, A.; LINS DE ANDRADE FARIAS, C. W. . Análise morfométrica da bacia hidrográfica do Rio Mundaú utilizando o modelo SWAT. Revista Semiárido De Visu, [S. l.], v. 9, n. 2, p. 76–86, 2021. DOI: 10.31416/rsdv.v9i2.216. Disponível em: https://semiaridodevisu.ifsertao-pe.edu.br/index.php/rsdv/article/view/v9n201. Acesso em: 14 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias - Artigos