ESTUDO DOS IMPACTOS DAS METODOLOGIAS ATIVAS NO ENSINO DE QUÍMICA PELO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA

Autores

  • Sidney Silva Simplicio IFSertãoPE
  • Inaiara de Sousa Escola Estadual João Batista dos Santos
  • Débora Santos Carvalho dos Anjos IFSertãoPE

DOI:

https://doi.org/10.31416/rsdv.v8i2.45

Palavras-chave:

Metodologias diferenciadas, Sujeito ativo, Autonomia, Ensino de Química, Residência pedagógica

Resumo

Este artigo visa a apresentar uma proposta de intervenção na Escola Estadual João Batista dos Santos, que faz parte do Programa de Residência Pedagógica - CAPES, vinculado ao curso de Licenciatura em Química do IF SERTÃO-PE. No período de observação do programa, foi possível apreender a dificuldade enfrentada pelos professores em manter os alunos dentro da sala de aula e em mantê-los com foco durante a discussão dos conteúdos, entre outros problemas. Nessa perspectiva, o presente trabalho buscou, como uma de suas propostas, despertar a feição dos estudantes pelo estudo da química através de metodologias diferentes das metodologias convencionais, sendo estas em consonância com a matriz curricular da disciplina. A pesquisa foi realizada por meio de intervenções nas aulas de química, tendo como público alvo os alunos do 2º ano do Ensino Médio, com a utilização de diferentes metodologias ativas, tais como o POGIL, Peer Instruction, Jogos Didáticos. Assim, verificou-se que os métodos aplicados tiveram um impacto bastante significativo no aprendizado, no desenvolvimento da autonomia, na criticidade e na motivação dos alunos envolvidos, além de terem sido bem aceitos pela maioria deles.

Biografia do Autor

Sidney Silva Simplicio, IFSertãoPE

Mestrando/Ciências da Saúde e Biológicas.

Inaiara de Sousa, Escola Estadual João Batista dos Santos

 Mestre/Recursos Naturais do Semiárido

Débora Santos Carvalho dos Anjos , IFSertãoPE

Possui graduação em Licenciatura em Química pela Universidade Federal de Sergipe (2003), Especialização em Ensino de Química e Biologia Ead-UNIVASF(2016), Mestrado em Química Inorgânica pela Universidade Federal de Pernambuco (2006) e Doutorado em Química Inorgânica pela Universidade Federal de Pernambuco (2011). Atualmente é Professora/Pesquisadora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano, atuando na Licenciatura em Química. É Líder do Grupo de Pesquisa Materiais Aplicados e o Vale do São Francisco, atuando na área de Química, com ênfase em Polímeros, Físico Química e Química Inorgânica. É membro Titular do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP) do IF Sertão-PE.Atuou como Coordenadora do Programa de Consolidação das Licenciaturas - Prodocência/CAPES, como Coordenadora de Área do Programa de Iniciação a Docência/CAPES (2012-2014) e como Coordenadora Institucional deste mesmo programa (2014-2016).

Referências

ARAUJO, I. S.; MAZUR, Eric. Instrução Pelos Colegas e Ensino sob Medida: Uma Proposta para o Engajamento dos Alunos no Processo de Ensino-Aprendizagem de Física. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 30, n. 2, p.362-384, 2013.

BARBOSA, L. R. D., et al. O uso do POGIL no ensino de licenciatura em química -avaliação dos estudantes. In Congresso Nacional de Educação – CONEDU II. João Pessoa. (2015). Disponível em: <http://www.editorarealize.com.br/revistas/conedu/trabalhos/TRABALHO_EV045_MD1_SA4_ID7792_08092015154402.pdf>. Acesso em: 23 de jul. 2019.

BITTENCOURT, G. P. R. Métodos quantitativos estatísticos. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2008.

BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil.São Paulo: Ática, 2002.

BRASIL. Portaria CAPES nº 38, de 28 de fevereiro de 2018. Institui o Programa de Residência Pedagógica.Disponível em: < https://www.capes.gov.br/images/stories/download/legislacao/01032018-portaria-n-38-de-28-02-2018-residencia-pedagogica.pdf>. Acesso em: mai. 2020.

CAPELLATO, P.; RIBEIRO, L. M. S.; SACHS, D. Metodologias ativas no processo de ensino-aprendizagem utilizando seminários como ferramentas educacionais no componente curricular química geral.Research, Society and Development, v. 8, n. 6, 2019.

DIESEL, A.; BALDES, A. L. S.; MARTINS, S. N. Os princípios das metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. Revista Thema, v. 14, n. 1, p. 268-288, 2017.

FATARELI, E. F.; et al. Método cooperativo de aprendizagem Jigsaw no ensino de cinética química.Química nova na escola, v. 32, n. 3, p. 161-168, 2010.

HAYDT, Regina Célia. Curso de didática geral.2 ed. São Paulo: Ática, 1995.

MORAN, J. M. Mudando a educação com metodologias ativas. Coleção mídias coletâneas, 2015. Disponível em: <http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf>. Acesso em: 19 jun. 2020.

MORAN; J. M. A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá. Campinas, SP: Papirus, 2007.

MORETTI, V. D. A articulação entre a formação inicial e continuada de professores que ensinam matemática: o caso da Residência Pedagógica da Unifesp. Educação, vol. 34, núm. 3, 2011, p. 385-900, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil.

PEREIRA, Reginaldo Santos. Ludicidade, infância e educação: uma abordagem histórica e cultural. Revista HISTEDBR On-Line, v. 15, n. 64, p. 170-190, 2015.

SANTOS, É. A. C.; JESUS, B. C. O Lúdico no Processo de Ensino-Aprendizagem. Sinop/MT: UTIC, 2010.

SIMPLICIO, S. S. et al. Química: ultrapassando os muros da escola – do conhecimento cotidiano ao científico. In: Baggio, Vilmar. (Org.). Vozes da educação.2 ed. São Paulo: Diálogo Freiriano, 2019, v. 9, p. 388-399.

Downloads

Publicado

2020-08-31

Como Citar

SIMPLICIO, S. S. .; SOUSA, I. de .; ANJOS , D. S. C. dos . ESTUDO DOS IMPACTOS DAS METODOLOGIAS ATIVAS NO ENSINO DE QUÍMICA PELO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA. Revista Semiárido De Visu, [S. l.], v. 8, n. 2, p. 431–449, 2020. DOI: 10.31416/rsdv.v8i2.45. Disponível em: https://semiaridodevisu.ifsertao-pe.edu.br/index.php/rsdv/article/view/45. Acesso em: 22 dez. 2024.