Schönberg, o Pierrot Lunaire e Adorno

Auteurs

  • Luiz Paulo Barbieri PUCRS

DOI :

https://doi.org/10.31416/cacto.v2i1.351

Mots-clés :

Estética, Filosofia da música, Música atonal, Teoria crítica

Résumé

O presente artigo pretende analisar a produção musical do compositor Arnold Schönberg, particularmente seu Pierrot lunaire, op. 21, de 1912, à luz da filosofia e teoria estética do filósofo Theodor Adorno. Ambos foram compositores e teóricos da música, com Schönberg exercendo grande influência em Adorno – que escreveu muito sobre sua obra e a tinha na mais alta estima –, particularmente nos seus escritos musicais e na Teoria estética. Não almejamos abordar toda a influência e ligação entre Schönberg e Adorno, mas apenas alguns aspectos com base na bibliografia referenciada, com destaque para as análises de Adorno acerca da divisão social do trabalho na sociedade capitalista e como a música de Schönberg a subverte e coloca os ouvintes em uma relação ativa. Para esse fim, se viu necessário fazer um panorama das grandes mudanças ocorridas na história da música contemporânea ao compositor vienense, dos seus precursores no desenvolvimento da linguagem atonal na segunda metade do século XIX até a produção de Schönberg e seus pupilos no século XX.

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Publiée

2022-05-22

Numéro

Rubrique

Artigos Transdisciplinares (Fluxo Contínuo)