Leitura e produção textual: ferramentas digitais em pesquisas do PROFLETRAS-UESPI

Autores

  • Kélvya Freitas Abreu Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano
  • Oscarina de Castro Silva Fontenele INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ

DOI:

https://doi.org/10.31416/rsdv.v11i1.400

Resumo

Nas inúmeras discussões acerca do processo educativo, quase sempre, destacam-se a formação docente, as metodologias de ensino e o desempenho discente. Nesse contexto, é recorrente, atualmente, que empregar tecnologias digitais na prática pedagógica representa uma necessidade imposta pela realidade conectada na qual os alunos vivem inseridos. Assim, o presente artigo tem como objetivo analisar, no contexto do mestrado do programa PROFLETRAS – UESPI, pesquisas que usam tecnologias digitais como suporte para o ensino de leitura e produção textual. Para tanto, selecionamos as dissertações no repositório da instituição, em um recorte temporal entre os anos de 2019 a 2021, efetivando-se como uma pesquisa de natureza descritiva; com abordagem quali-quantitativa, cuja pretensão seja contribuir para ampliar os conhecimentos e as possibilidades de inserção de recursos digitais no processo de ensino de leitura e de escrita na educação básica. Para embasar nossas reflexões, recorremos a Brasil (2013; 2014; 2018), Moran (2004; 2013) e Ribeiro (2014; 2021).

Biografia do Autor

Kélvya Freitas Abreu, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano

Doutora em Letras pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN, mestre em Linguística (2011) e licenciada em Letras (Português - Espanhol) pela Universidade Federal do Ceará (UFC/2008). Especialista em Ensino de Língua Espanhola (2014) pela Universidade Cândido Mendes (UCAM) e em Linguística (2012) pela Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. Atualmente é professora de espanhol do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano - Campus Salgueiro. 

Oscarina de Castro Silva Fontenele, INSTITUTO FEDERAL DO PIAUÍ

Mestre em Letras pela Universidade Estadual do Piauí- UESPI -PROFLETRAS, 2017/2019, na linha de pesquisa Leitura e Produção Textual: diversidade social e práticas docentes. Bacharelado em Direito (2011), pela Universidade Estadual do Piauí- UESPI. Especialista em Metodologia da Leitura e Escrita (2006). Graduada em Letras/Inglês(2010) e em Letras/Português(2001). Atualmente, é professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí ? IFPI. Interessa-se por estudos relacionados à literatura, escrita, reescrita e avaliação. 

Referências

AMORIM, Douglas Carvalho. Potencial pedagógico do aplicativo whatsapp no ensino de biologia: percepções dos professores. Revista Docência e Cibercultura, [S.l.], v. 4, n. 2, p. 21-42, ago. 2020.

BRASIL. Base nacional comum curricular -BNCC. Brasília: Ministério da Educação, 2018.

BRASIL. Ministério da Educação (MEC). RESOLUÇÃO Nº 001/2014-CONSELHO GESTOR, de 23 de abril de 2014. Diretrizes para a pesquisa do trabalho final no mestrado profissional em letras – PROFLETRAS, 2014.

BRASIL. Ministério da Educação (MEC). PORTARIA Nº 1.009, de 10 de outubro de 2013. Criou o Mestrado profissional em Letras- PROFLETRAS no âmbito da Funda-ção Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes.

COSTA, S. R. S.; DUQUEVIZ, B. C.; PEDROZA, R. L. Tecnologias Digitais como instrumentos mediadores da aprendizagem dos nativos digitais. Psicologia Escolar e Educacional, Maringá, PR, v. 19, n. 3, p. 603-609, set./dez., 2015.

DUDENEY, Gavin; HOCKLY, Nicky; PEGRUM, Mark. Letramentos digitais. Trad. Marcos Marcionilo. São Paulo: Parábola Editorial, 2016.

FAIRCHILD, Thomas Massao. Requalificação e resistência: o que o Profletras nos diz

de um futuro que já chegou. In: Políticas públicas para formação de professo-res. Em Aberto, Brasília, v. 30, n. 98, p. 105-117, jan./abr. 2017.

MARAVALHAS, Manoel Rui Gomes; SEVERO, Alinne Silva. Educação e sociedade 2.0: um olhar sobre o potencial educativo do facebook. Artefactum – Revista de estudos em linguagem e tecnologia, ano VII – n° 02 / 2015

MORAN, J. M. Ensino e aprendizagem inovadores com apoio de tecnologias. In: MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 21. ed. Campinas: Papirus, 2013.

MORAN, J. M. Propostas de mudança nos cursos presenciais com a educação “on-line”. Revista Da ABENO, 5(1), 40–45. 2004

RIBEIRO, A. E. Educação e tecnologias digitais na pandemia: ciclos da precarie-dade. Cadernos de Linguística, v. 2, n. 1, p. 01-16, 2021.

RIBEIRO, A. E. Tecnologia digital. In: FRADE, I. C. A. S.; COSTA Val, M. G.; BRE-GUNCI, M. G. C.(Orgs.).Glossário Ceale: Termos de Alfabetização, Leitura e Es-crita para Educadores. Belo Horizonte: UFMG, 2014.

SOBRAL, Denson Andre Pereira da Silva. O PROFLETRAS enquanto política pública de formação continuada de professores de língua portuguesa. Anais Educon 2020, São Cristóvão/SE, v. 14, n. 6, p. 3-10, set. 2020.

Downloads

Publicado

2023-03-23

Como Citar

FREITAS ABREU, K. . . .; DE CASTRO SILVA FONTENELE, O. Leitura e produção textual: ferramentas digitais em pesquisas do PROFLETRAS-UESPI. Revista Semiárido De Visu, [S. l.], v. 11, n. 1, p. 108–125, 2023. DOI: 10.31416/rsdv.v11i1.400. Disponível em: https://semiaridodevisu.ifsertao-pe.edu.br/index.php/rsdv/article/view/400. Acesso em: 14 maio. 2024.

Edição

Seção

Lingüística, Letras e Artes - Artigos