O Paradoxo do Progresso

Autores

  • Israel Simplicio Torres Universidade Federal do Piauí

Palavras-chave:

Paradoxo, Progresso, Prometeu, Técnica

Resumo

Em Paradoxo do Progresso, reflito, num único movimento poético, sobre a tensão entre criação e destruição que sempre cercou a humanidade, recorrendo a mitos como o de Prometeu e a narrativa da Torre de Babel para reforçar a ambiguidade do nosso impulso inventivo. O fogo divino, ao mesmo tempo em que representa libertação e avanço, também se revela fonte de desequilíbrio e tragédias—como quando aludo à energia nuclear e às vidas inocentes que podem ser dissipadas em nome do progresso. Ao entrelaçar referências mitológicas e bíblicas, enfatizo nossa condição vulnerável, na qual a busca incessante pelo saber envolve riscos e responsabilidades. Nesse sentido, o poema questiona em que medida a expansão do conhecimento nos afasta ou nos aproxima de nossa própria ruína, sugerindo que, mesmo inevitável, o progresso deva vir acompanhado de cautela, prudência e consciência das consequências de nossas escolhas.

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Publicado

2025-04-03

Como Citar

Torres, I. S. (2025). O Paradoxo do Progresso. Revista Cacto - Ciência, Arte, Comunicação Em Transdisciplinaridade Online, 5(1), e25010. Recuperado de https://semiaridodevisu.ifsertao-pe.edu.br/index.php/cacto/article/view/1443

Edição

Seção

Produções Estéticas